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O equilíbrio instável que Toto Wolff, diretor da Mercedes, tem de gerir é o foco de todas as atenções e o duelo entre Hamilton e Rosberg acaba a funcionar como único chamariz de uma modalidade atualmente mal-amada e incompreendida. Podia ser de outra forma? Podia e devia. Mas a Mercedes não tem culpa que a Ferrari e a Red Bull, à vez, continuem longe de encontrar antídoto para o domínio dos ‘flechas de prata’.
É o número de pódios que faz a diferença (Hamilton tem 11 e Rosberg segue com 9), mas não há como escapar ao óbvio: a Mercedes ganhou 13 dos 14 GP disputados e só não fez o pleno porque houve aquela mútua autoeliminação em Montmeló.
O resto? Bom, não havendo verdadeira concorrência aos pilotos da equipa alemã há quem consiga distrair-se com as saídas anunciadas de Felipe Massa e de Jenson Button ou com a alegada ‘má conduta’ de Max Verstappen. Peanuts, nada mais, nada menos.